Da suspeita ao tratamento: saiba mais sobre o câncer de ovário

Por ser um dos tumores de mais difícil diagnóstico, devido à ausência de sintomas nas fases iniciais, o câncer de ovário pode afetar mulheres de todas as idades, sendo mais comum em mulheres com mais de 40 anos.

É o segundo câncer ginecológico mais comum, com a maioria dos casos originando-se nas células epiteliais do ovário. Sua incidência está associada a fatores hormonais, genéticos e ambientais.

Confira abaixo algumas informações sobre o câncer de ovário:

Tipos de câncer de ovário:

Câncer epitelial de ovário: o tipo mais comum, incluindo subtipos como carcinoma seroso, endometrióide e mucinoso. É mais comum em mulheres após a menopausa, mas também pode ocorrer em mulheres mais jovens.

Tumores do estroma: menos frequentes e geralmente diagnosticados em estágios mais precoces.
Tumores de células germinativas: tipos mais raros, geralmente diagnosticados em pacientes mais jovens.

Fatores de risco:
Alguns fatores que podem aumentar o risco incluem idade avançada, alterações genéticas, histórico familiar de câncer de ovário, colorretal ou mama, obesidade, terapia hormonal, endometriose e nuliparidade.

Sinais e sintomas:
Geralmente diagnosticado por alterações nos exames de imagem, como cistos com áreas sólidas, septações ou conteúdo irregular. Nos estágios avançados, a paciente pode apresentar perda de peso, inchaço abdominal, fadiga, dor nas costas, sensação de estômago cheio, dor pélvica, constipação e necessidade frequente de urinar.

Como prevenir:
Manter hábitos saudáveis, não fumar, manter peso adequado e praticar atividade física regularmente são formas de prevenção. O uso de anticoncepcionais pode reduzir o risco, mas deve ser discutido com o médico.

Detecção precoce:
Embora não haja um exame específico, o diagnóstico é feito por exame clínico e ultrassonografia transvaginal. O Papanicolau pode auxiliar, mas deve ser realizado conforme orientação médica.

Diagnóstico:
Realizado através de biópsia do cisto ou tumor ovariano. Em casos diagnosticados precocemente, as taxas de sobrevida em cinco anos podem ultrapassar 90%.

Tratamento:
Combina cirurgia e quimioterapia. O Dr. Rodolfo Pimentel, médico oncologista especializado em cirurgias oncológicas do Hospital Jardim Vitória, explica: “O tratamento pode variar, mas a cirurgia é fundamental. Em alguns casos, iniciamos com quimioterapia antes da cirurgia.”

Procure um especialista e mantenha visitas regulares ao ginecologista para exames físicos e ultrassonografias. Em caso de sintomas, busque ajuda médica imediata.

No Hospital Jardim Vitória, você conta com Dra. Eliane Elisa Guimarães, especialista em ginecologia e obstetrícia, e Dr. Rodolfo Pimentel, médico oncologista especializado em cirurgias oncológicas. Cuide da sua saúde ginecológica e oncológica conosco! 🩺🌸

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